LIVERPOOL, Inglaterra — Algumas bactérias que vivem no intestino humano estimulam o corpo a responder de forma positiva a drogas usadas no tratamento de câncer, conclui um estudo apresentado na Conferência do Instituto Nacional de Pesquisa do Câncer, em Liverpool, no Reino Unido. A pesquisa comparou os tipos de bactérias intestinais presentes em 23 pacientes que responderam bem à terapia e 11 pacientes que não tiveram sucesso. O grande achado foi o que os níveis da bactéria Ruminococcus eram muito mais elevados naqueles que conseguiram responder ao tratamento. Isso indica que é possível aumentar a eficâcia do tratamento alterando o equilíbrio das bactérias no intestino. — Encontramos uma diferença bem clara na diversidade de espécies de bactérias nas amostras fecais dos pacientes — pontuou ao site da BBC a pesquisadora e cirurgiã de melanoma Jennifer Wargo. Segundo os cientistas da Universidade do Texas, nos EUA, que conduziram o estudo, quanto mais diversidade de microorganimos intestinais uma pessoa tiver, mais propensão ela tem de se beneficiar de imunoterapias — aquelas que aproveitam as próprias defesas do organismo para combater tumores. De acordo com a instituição Cancer Research UK, a compreensão das bactérias intestinais têm "grande potencial". Existem trilhões de microorganismos no corpo humano, então estimativas sugerem que apenas 10% do nossa corpo seja de fato humano, e 90% dele sejam bactérias.
LIVERPOOL, Inglaterra — Algumas bactérias que vivem no intestino humano estimulam o corpo a responder de forma positiva a drogas usadas no tratamento de câncer, conclui um estudo apresentado na Conferência do Instituto Nacional de Pesquisa do Câncer, em Liverpool, no Reino Unido. A pesquisa comparou os tipos de bactérias intestinais presentes em 23 pacientes que responderam bem à terapia e 11 pacientes que não tiveram sucesso. O grande achado foi o que os níveis da bactéria Ruminococcus eram muito mais elevados naqueles que conseguiram responder ao tratamento. Isso indica que é possível aumentar a eficâcia do tratamento alterando o equilíbrio das bactérias no intestino. — Encontramos uma diferença bem clara na diversidade de espécies de bactérias nas amostras fecais dos pacientes — pontuou ao site da BBC a pesquisadora e cirurgiã de melanoma Jennifer Wargo. Segundo os cientistas da Universidade do Texas, nos EUA, que conduziram o estudo, quanto mais diversidade de microorganimos intestinais uma pessoa tiver, mais propensão ela tem de se beneficiar de imunoterapias — aquelas que aproveitam as próprias defesas do organismo para combater tumores. De acordo com a instituição Cancer Research UK, a compreensão das bactérias intestinais têm "grande potencial". Existem trilhões de microorganismos no corpo humano, então estimativas sugerem que apenas 10% do nossa corpo seja de fato humano, e 90% dele sejam bactérias.
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